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COVID-19: Autoridades guineenses poderão prorrogar estado de emergência 


Mercado Bandim, Guiné-Bissau, 2012.
Mercado Bandim, Guiné-Bissau, 2012.

Por: Ansumane So

As autoridades políticas instaladas na Guiné-Bissau, desde fevereiro, admitem a possibilidade de prorrogação do estado de emergência para conter a propagação do novo coronavírus.

COVID-19: Autoridades guineenses poderão prorrogar estado de emergência
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"Estamos a avaliar esta possibilidade de renovação do estado de emergência vigente no país”, disse o autoproclamado presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo.

Embalo, que falava após uma reunião da comissão interministerial sobre a Covid-19, disse ter falado com os ministros do Interior e da Defesa, “porque o papel das autoridades é de sensibilizar, não o uso da força.”

“Garanto que não haverá mais choque entre as populações e as autoridades," acrescentou.

Impacto no comércio

A prorrogação do estado de emergência terá impacto no comércio, alerta um especialista.

"Se não houver a campanha da comercialização da castanha de caju, este ano será pior para a economia do país”, diz o economista Soares Cassama.

Ele explica que neste momento, o país “está parado e nada está a movimentar, e o preço dos produtos a aumentar.”

Soares Cassama diz que o país perde diariamente um milhão de dólares em consequência do encerramento do maior centro comercial do país, o mercado de Bandim. “E certamente que, os agentes económicos terão dificuldades."

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