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Covid-19: Autoridades angolanas pedem para não se baixar a guarda e esperam por mais vacinas


Angola Vacinação contra a Covid-19 em Malanje
Angola Vacinação contra a Covid-19 em Malanje

Angola registou, nas últimas duas semanas, um decréscimo de infecções relacionadas à Covid-19, mas as autoridades sanitárias advertem para a necessidade de “não se baixar a guarda” das actuais medidas preventivas.

No balanço desta segunda-feira, 5, o secretário de Estado para a Saúde Pública, deu a conhecer que, entre 21 de Junho e 5 de Julho, o país reportou 865 infecções contra 687 em relação ao período anterior, uma redução de 178 casos (20.5%).

Franco Mufinda admitiu que o novo quadro epidemiológico resulta da vacinação em curso e do cumprimento das medidas de protecção individual e colectiva, mas advertiu que os números podem voltar a subir se houver um relaxamento.

Entre as medidas tomadas pelo Governo continuam em vigor a cerca sanitária na capital angolana, Luanda, desde Março de 2020, o encerramento das fronteiras nacionais, o uso obrigatório da máscara de protecção facial , a proibição de ajuntamentos e a limitação de passageiros nos transportes públicos, entre outras .

Até esta segunda-feira, o país teve um total de 39.300 casos positivos, com 915 óbitos, 33.739 recuperados e 4.46 activos.

Mais vacinas

Até ao momento foram vacinados 1.551.812 cidadãos, mas o processo conhece agora um relaxamento devido à falta de vacinas.

A ministra da Saúde reconheceu, na última semana, que existem desafios a nível mundial em relação ao acesso às vacinas.

Sílvia Lutucuta assegurou, no entanto, que, à escala nacional, “estão a ser feitos esforços de diplomacia de saúde, através dos mecanismos multilaterais e bilaterais, para se conseguir resolver o problema e cumprir de forma plena a vacinação”.

Ainda de acordo com a ministra, o país vai receber nesta quinzena de Julho mais vacinas para a administração da segunda dose da Sputnik V e da AstraZeneca, através da Covax, por acordo bilateral ou em coordenação com a União Africana, “para garantir a imunidade completa".

O Governo adquiriu, até ao momento, seis milhões de doses da Sputnik V e 824 milda Astrazeneca e da Sinopharma.

O Plano Nacional de Vacinação prevê imunizar cerca de 54 por cento da população, um total de 16.823.284 indivíduos maiores de 16 anos .

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