O líder norte-coreano Kim Jong Un tem planos de convidar especialistas e jornalistas de Seul e dos Estados Unidos para observar o encerramento do seu local de testes nucleares, em maio, disseram autoridades sul-coreanas, no domingo, 29.
O secretário de imprensa da Coreia do Sul, Yoon Young-chan, também citou Kim dizendo que "os Estados Unidos, apesar de hostis à Coreia do Norte, irão saber, logo que as conversações iniciarem, que não sou o tipo de pessoa que usará armas nucleares contra o sul ou os Estados Unidos".
Entretanto, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse à ABC News que o melhor resultado possível do encontro do presidente Donald Trump com Kim, em três ou quatro semanas, seria libertar os três americanos detidos, e concordar com um fim "irreversível" e "verificável" do programa de armas nucleares.
Pompeo, que está no Médio Oriente, na sua primeira viagem ao exterior como chefe da diplomacia dos EUA, disse que "Kim vai ter que tomar uma decisão. Usamos a palavra irreversível. Vamos procurar acções e actos."
Pompeo não deu promessas de aliviar as sanções económicas antes das negociações e disse que, se as conversações entre Trump e Kim falharem, "não vamos permitir que Kim Jong Un continue a nos ameaçar".
As autoridades de Seul disseram que Kim também prometeu ajustar o fuso horário da Coréia do Norte, aumentando 30 minutos e sincronizando com o sul.