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Conselho Provincial da Juventude de Luanda pede política de empregos


Jovens querem trabalho
Jovens querem trabalho

Isaías Calunga pede responsabilização do ProJoven, "um programa falhado"

Em Angola, os jovens têm direito a 30 por cento de oportunidades nas diversas políticas sectoriais, entre elas emprego e habitação.

Entretanto, Isaías Calunga, secretário-executivo do Conselho Provincial da Juventude de Luanda, diz ser inaceitável que os jovens não tenham acesso, nem de perto, a essa cota.

O líder daquela plataforma juvenil que congrega mais de 500 organizações sociopolíticas em Luanda diz que o órgão tenta supervisionar a aplicação das políticas, mas não têm como fazer por falta de acesso aos decisores.

“Nós tentamos fiscalizar mas em muitos casos não somos recebidos, por exemplo o diálogo que tentamos manter com a Imogestin, mas até ao momento não nos temos qualquer resposta”, disse

Calunga entende que por falta de emprego muitas famílias acabam completamente desestruturadas.

“Quando schega em casa com a pressão dos filhos e da esposa, o indivíduo vai beber e depois torna-se num potencial alcoólatra e, depois de algum tempo, a família fica desestruturada”, lamentou.

O conhecido Projovem, que se destinava a fornecer casas aos jovens foi criticado por Calunga que pede a responsabilização criminal dos seus responsáveis, por ter sido um projecto falhado.

“Há que responsabilizar as pessoas que estiveram à frente ao Projovem porque é uma iniciativa falhada, dizem que 200 jovens foram beneficiados mas não conheço nenhum”, concluiu.

Nove meses após o início da governação de João Lourenço vários angolanos começam a exigir o cumprimento das promessas eleitorais, nomeadamente 500 mil empregos.

Para exigir respostas, está prevista uma manifestação em Luanda no dia 21 de Julho.

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