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Congresso do MPLA não deverá trazer nada de novo - Analistas


O Congresso do MPLA a começar Sexta-feira deverá servir para um determinado sector do partido consolidar posições mas não deverá trazer nada de novo ou de impacto para Angola, disseram analistas angolanos.

Nada de novo virá do congresso do MPLA - analistas - 2:52
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O jurista Pedro Caparakata pensa que o MPLA vai sair muito mais forte deste congresso porque vai consolidar as suas estruturas com movimentos de retificações, para se adaptar aos novos tempos.

Caparakata não considera a recente troca de palavras entre Tchizé dos Santos e as estruturas do partido como relevantes afirmando a filha do ex-presidente “e outros endinheirados” não tencionam viver em Angola.

“Não vale a pena pensar e termos a ilusão que alguém como Tchizé dos Santos e outros endinheirados do pais viriam a permanecer em Angola para quê? Para apanhar paludismo, apanhar poeira, lixo, agua impropria?”, interrogou.

Tchizé dos Santos está actualmente no estrangeiro e foi suspensa do Comité central.

O jornalista William Tonet considera que este congresso do MPLA nada vai trazer de novo para o partido e para o país.

Tone considerou que este congresso está “manchado por violar flagrantemente os seus próprios estatutos”
“Não acredito que o MPLA saia mais fraco, vai sair um MPLA mais bajulador mais
preocupado em cimentar a ditadura, saímos de uma ditadura vermelha, para uma ditadura preta e por aí em diante, nada vai mudar,”, disse.

O politólogo Agostinho Sikatu também é de opinião que “este congresso não vai mudar absolutamente nada vai apenas confirmar determinados grupos e interesses".

Sikatu considerou, no entanto, que é importante para o MPLA resolver o diferendo entre a actual liderança e a família dos Santos porque “os eduardistas podem se sentir ameaçados e desafiar o poder”.

“Numa disputa entre gigantes é óbvio que quem sofre é o capim", disse
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