Os congressistas da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) elegem neste domingo, 19, o seu presidente, depois de um novo adiamento por falta de credenciamento de alguns delegados, enquanto aumentam denúncias de fraude contra a comissão organizadora.
A eleição devia ter acontecido na sexta-feira, foi adiada para ontem e agora espera-se que acontece hoje.
Depois de muitos adiamentos, congressos paralelos e denúncias contra a direcção de Lucas Ngonda, o congresso arrancou na quinta-feira, 17, e tem decorrido num clima tenso e de acusações.
Além de Ngonda que procura a sua reeleição, concorrem à presidência o antigo deputado e vice-presidente da ala de Ngola Cabango, Nimi-a-Simbi, o antigo deputado e filho do fundador do partido, Carlito Roberto, Tristão Ernesto, e Fernando Pedro Gomes.
O congresso do partido denominado de "histórico" pretende também lançar bases para o esboço do programa de Governo para as eleições gerais do próximo ano.