Sete palestinianos morreram e mais de 400 ficaram feridos por disparos de soldados israelitas durante os protestos de sexta-feira, 6 de Abril, perto da fronteira entre Gaza e o Estado hebreu.
Seis jornalistas ficaram feridos, denunciou o Sindicato de Jornalistas Palestinianos, assegurando que esses profissionais estavam devidamente identificados quando exerciam a sua função.
Há uma semana, 19 palestinianos morreram em protestos e 1.400 ficaram feridos, no que foi o dia mais violento desde a guerra de 2014 entre Israel e o movimento islamita palestino Hamas.
Nesta sexta-feira, milhares de palestinianos voltaram a concentrar-se perto da barreira de segurança que separa o território israelita do enclave palestiniano controlado pelo Hamas, inimigo jurado do Estado judeu.
Os confrontos irromperam em vários pontos ao longo da cerca. Manifestantes queimaram pneus e jogaram pedras contra os soldados israelitas, gerando colunas de fumo sobre a barreira de segurança, segundo correspondentes da AFP. Os militares responderam disparando bombas de gás lacrimogêneo e munição letal.
Segundo o exército israelita, 20 mil palestinianos participaram dos confrontos e alguns manifestantes "tentaram danificar e cruzar a barreira de segurança sob uma nuvem de fumo provocada pelos pneus queimados".
AFP