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Confirmada mais uma morte por Ébola na República Democrática do Congo


Trabalhadores de saúde, RDC, 17 de maio, 2018 (Twitter/ONU Info)
Trabalhadores de saúde, RDC, 17 de maio, 2018 (Twitter/ONU Info)

A Organização Mundial de Saúde das Nações Unidas (OMS) recusou-se a declarar o surto uma emergência internacional de saúde, mas disse que o risco do vírus se espalhar dentro do país é "muito alto".

O Ministério da Saúde da República Democrática do Congo (RDC) anunciou uma nova morte do Ebola, neste domingo, elevando para 26 o número de vítimas do surto mortal na província de Equateur, no noroeste do país

Quatro novos casos do vírus Ebola foram confirmados na República Democrática do Congo, de acordo com a declaração mais recente do Ministério da Saúde do país.

Quarenta e seis casos de febre hemorrágica foram reportados no surto actual: 21 confirmados de ébola, 21 prováveis e quatro suspeitos.

O presidente Joseph Kabila e seu gabinete decidiram no sábado aumentar os fundos para a resposta de emergência ao ébola, que somam mais de quatro milhões de dólares americanos.

O ministro da saúde, Oly Ilunga, disse, na sexta-feira, que novos casos foram confirmados na cidade de Mbandaka, de 1.2 milhões de habitantes.

A Organização Mundial de Saúde das Nações Unidas (OMS) recusou-se a declarar o surto uma emergência internacional de saúde, mas disse que o risco do vírus se espalhar dentro do país é "muito alto".

Vacina experimental

A OMS disse que também há um alto risco de se espalhar para nove países vizinhos, mas afirmou que não deve haver restrições de viagens ou comércio na região.

Uma nova vacina experimental deve ser administrada a partir do início da próxima semana. A mesma foi eficaz num surto na África Ocidental, há alguns anos.

Quatro mil doses já estão no Congo e mais remessas estão a caminho. Agentes de saúde congoleses deverão manter a vacina fria, num país com deficientes infraestruturas.

Este é o nono surto de ébola no Congo em mais de 40 anos. Os primeiros foram limitados a áreas rurais. Houve dois surtos na capital de Kinshasa, que tem uma população de 10 milhões de pessoas, mas foram rapidamente travados.

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