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CNE descarta alterações aos cadernos eleitorais na Guiné-Bissau


Órgão mantêm cadernos das legislativas apesar dos erros
Órgão mantêm cadernos das legislativas apesar dos erros

Depois de muita controvérsia, o plenário da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau decidiu usar na eleição presidencial de 24 de Novembro os mesmo cadernos eleitorais das legislativas, como defendia a oposição e a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO)

Em nota divulgada nesta quarta-feira, 23, a CNE disse ter decidido ontem “adoptar os cadernos eleitorais utilizados nas eleições legislativas do passado dia 10 de Março de 2019, como válidos e únicos para as eleições presidenciais de 24 de Novembro".

O Governo da Guiné-Bissau iniciou em Setembro uma correção às omissões dos cadernos eleitorais, que, devido a falhas técnicas, impediram mais de 20.000 eleitores de votar nas legislativas, mas os partidos da oposição acusaram o Governo de tentar alterar os cadernos e que a revisão não tinha base legal.

A CEDEAO também defendeu a manutenção dos cadernos, a não ser que houvesse um acordo entre os partidos políticos, o que não aconteceu.

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