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Chuvas deixam mais de duas centenas de famílias sem abrigo no Uíge


Angola Uíge
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As fortes exurradas que se abaterram na semana passada, na aldeia kiangani, na comuna da Aldeia Viçosa, na provincia do Uíge, destruiram cerca de 34 casas, deixando desalojadas mais de uma centena e meia de familias.

Os dados foram apresentados pelo chefe da comissão da direcção municipal da Acção Social, Neto Domingos Sabuca, que fala dos prejuizos causados pelas chuvas que afectaram no total 173 pessoas.

“Constatamos e a situação é preocupante, estamos aqui a pedir àquelas pessoas de bom gesto no sentido de se juntarem à administração municipal para acudirmos a estas familias que se encontram ao relento”, disse Sabuca.

Arnaldo Monteiro, uma das vitimas na aldeia Kiangani, clama por ajuda.

“Neste momento estou sem saber o que fazer! Nenhuma lona ou tenda para fazer alguma coisa se tenho para poder fazer um agasalio com a familia, perdemos quase tudo, precisamos de ajuda de pelomenos umas folhas de chapas e barrotes”, pediu Monteiro.

Por outro lado, Adelina Morais, mãe de cinco filhos, pede intervenção das autoridades para acudir os sinistrados.

“Neste preciso momento estamos a passar noites aqui fora, porque não temos onde ir e não temos ninguem aqui, as paredes todas desabaram e as chapas e barrotes ficaram destruidos, precisamos de uma ajuda”, descreveu Morais.

A VOA sabe por via da administradora municipal do Quitexe, Dionisia Fernanda António, embora sem gravar entrevista, que administração está a criar as minimas condições para acudir a esta situação.

Por outro lado, na regedoria da Aldeia Kica, no municipio do Uíge, as fortes enxuradas acompanhadas de tempestade e granizo da última sexta-feira, distruiram cerca de 20 casas, tendo deixado ao relento mais de 60 familias, segundo um dos moradores ouvidos pela VOA.

Contactamos a Administração Municipal do Uíge mas não houve resposta.

Também contactamos o delegado provincial do interior, Monteiro Matias Francisco dos Santos, para saber do plano de contingência para as calamidades naturais a nível da provincia, que encaminhou-nos para o director dos Serviços de Proteção Civil e Bombeiros, Comamndante Julho, que mostrou-se indidpunivel para falar sobre o assunto no momento.

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