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Chuva devasta norte de Moçambique


Imagem de arquivo - Ancuabe-Sede, província de Cabo Delgado, depois da passagem do ciclone Kenneth, este ano.
Imagem de arquivo - Ancuabe-Sede, província de Cabo Delgado, depois da passagem do ciclone Kenneth, este ano.

Centenas de habitações inundadas, infraestruturas destruídas e milhares de pessoas em risco é o balanço de mais uma vaga de chuvas intensas, que assola a região norte do país, com destaque para as províncias de Niassa e Cabo Delgado.

Chuva devasta norte de Moçambique
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O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades está no terreno e faz um progmóstico do que pode vir a acontecer.

“Estas chuvas intensas no norte, com destaque para Cabo Delgado e Niassa, onde as precipitações atingem 200 a 400 milímetros, podem causar situações ainda mais danosas para as nossas comunidades” disse Augusta Maíta, directora geral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades.

As previsões meteorológicas apontam para cenários pouco animadores para os próximos dias, tendo em conta que, contrariamente ao que é habitual, em Cabo Delgado, em particular, as chuvas intensas que geralmente começam a cair entre finais de Fevereiro até Abril, desta vez, chegaram mais cedo.

“As nossas previsões indicam que vamos ter muita chuva na zona norte. O que estamos a ver neste momento não é um cenário isolado, mas vamos continuar a ver durante os próximos dias e meses” alertou Mussa Mustafo, o director doInstituto Nacional de Meteorologia.

Com os estragos provocados pelo ciclone Kenneth ainda por reconstruir, as feridas voltam a ser abertas.

Neste momento o país está sob alerta laranja e as autoridades em prontidão para responder a qualquer eventualidade.

Refira-se que depois dos ciclones Idai, que assolou a região centro e Kenneth, em Cabo Delgado, o governo convocou uma conferência de doadores que prometeram cerca de um bilião de dólares para a reconstrução.

Os fundos prometidos ainda estão reféns da apresentação de planos de reconstrução e com mais uma época chuvosa em curso, o receio é que venham mais destruições agravando a já deteriorada situação nas zonas afectadas no início do ano.

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