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Cheias em Malanje isolam aldeias


 Rio Luando em Luquembo
Rio Luando em Luquembo

Dezenas de habitantes de aldeias do município Luquembo, interior da província de Malanje estão isoladas há já alguns dias com as enchentes que afectam os rios Kwanza e Luando.

Cheias isolam populações em Malanje – 2:32
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Ss enchetes estão a dificultar o recenseamento para o programa KWENDA de pagamentos às famílias mais pobres

A trânsito de pessoas e bens está interrompido, o que reduz as reservas alimentares para muitas famílias desde o ano passado, como referiu Elisa Camuege, da regedoria Kaita,comuna de Quimbango.

Daquela aldeia à sede municipal aldeões percorreram mais de 400 quilómetros de motorizada

“As pessoas estão a trabalhar mandioca, inhame e as pessoasnão têm mota, quando ficamos doentes ficamos a patinando aqui”, disse Camuege.

."Quando vamos ao hospital tem que ser de moto, para atravessar alguém tem que te empurrar”, disse, acrescentando “as mamãs estão com bombó dentro de [casa] , comemos quizaca [folhas de mandioqueira moída] sem óleo”.

Camuege confirmou que “as mamãs não têm calçados, [na aldeia] não tem hospital e a água é difícil”.

O governo de Malanje deve intervir com brevidade, deseja Teresa Miguel.

“Queremos mesmo apoio do governo para o nosso bairro”, exigiu.

Naquela localidade decorre o processo de recenseamento de 987 famílias vulneráveis de 20 aldeias de difícil acesso na comuna de Quimbango, aceder os 25 mil kwanzas das transferências sociais monetárias, Kwenda, correspondentes a cada três meses.

O director do Fundo de Apoio Social (FAS), Gomes Golambole, admite que o nível de vida daquelas famílias vai melhorar com a inserção das mesmas no programa financiado pelo Banco Mundial e Governo de Angola.

A fase de preparação das condições logísticas para o processo de pagamento dessas famílias a nível do município do Luquembo deve começar a seguir ao cadastramento que encerra na próxima sexta-feira, 22..

“É um processo muito complicado e neste momento os rio Luando e Kwanza transbordaram e muitas aldeias ficam, praticamente divididas”, disse.

Não conseguimos andar, nem de carro, nem de motorizada, nem de bicicleta, o único meio para chegar a essas comunidades é de helicóptero”, afirmou.

Em Luquembo o FAS, através do KWENDA pretende registar 14 mil famílias.

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