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Chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau refuta interferência no processo eleitoral


Adão Ramalho (Bissau)

O Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau desmente qualquer envolvimento do exército no processo eleitoral, no dia em que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) diz estarem criadas condições para a posse do Presidente eleito, Umaro Sissoco Embaló, e o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) esclarece não ter recomendado a recontagem dos votos.

A reação de Biague Nantan surgiu depois da candidatura de Domingos Simões Pereira ter acusado o exército de ter coagido o presidente da CNE a influenciar os resultados da segunda volta da eleição presidencial do dia 29 de Dezembro de 2019.

“O presidente da CNE é assegurado pelas forças da ECOMIB, forças da defesa e segurança, pelo que não podia haver sequestro algum do presidente da CNE”, afirmou Biague Nantan nesta terça-feira, 21.

Também hoje, a CNE informou em nota que com a notificação dos resultados aos órgãos de soberania e aos candidatos concorrentes, bem como a elaboração e fixação de edital, esgotou “legal e definitiva os seus poderes enquanto órgão com a competência para organização e gestão do processo eleitoral”, aguardando deste modo os posteriores termos para a tomada de posse.

Enquanto isso, o STJ reiterou hoje que não recomendou a recontagem dos votos, mas sim que se proceda ao apuramento nacional dos dados.

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