Os cidadãos do Chade escolhem nesta segunda-feira, 6, o novo Presidente, numa eleição que poe termo a três anos de regime militar.
O principal candidato é o líder da Junta Militar, Mahamat Idriss Deby Itno, mas a oposição já criticou a eleição.
Os chadianos vão decidir se querem prolongar três décadas de Governos da família Deby, num país crucial para a luta contra o jihadismo na região do Sahel.
O principal rival de Deby é o antigo líder da oposição e atual primeiro-ministro Succes Masra, entretanto, considerado um fantoche do regime pelos críticos na ausência de outros adversários sérios.
Ambos prometeram a vitória na primeira volta.
Grupos internacionais de defesa dos direitos humanos já disseram que as eleições não serão nem livres nem justas.
Embora a afluência às urnas tenha sido lenta pouco depois da abertura das urnas na capital, N'Djamena, ela aumentou partir do meio da manhã nas mais de 20 assembleias de voto visitadas pelos jornalistas da AFP.
O Chade é o primeiro dos quatro regimes militares do Sahel a realizar eleições, depois de golpes de Estado no Mali, Burkina Faso e Níger desde 2020.
O país é também o último ponto de apoio militar da França na região com a presença ainda de mil soldados.
Os três outros regimes liderados por juntas expulsaram as forças francesas e cortaram os laços com Paris a favor de uma maior aproximação à Rússia.
Os Estados Unidos dizem que vão retirar temporariamente alguns dos seus mil soldados do Chade, depois de terem concordado em retirar-se do Níger.
C/AFP
Fórum