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Angola: Centenas de milhar de pessoas ameaçadas pela fome no Cunene


Sem chuva a terra é seca
Sem chuva a terra é seca

UNITA acusa governo de inoperância face à crise

Cerca de 300.000 pessoas estão ameaçadas pela fome no sul do país, disse o governador da província do Cunene António Didalelwa.

O maior partido da oposição, a UNITA, acusou o governo de inoperância para fazer face à crise.

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O secretário geral da UNITA, Victorino Nhany disse esta Quinta-feira não fazer sentido que centenas de milhar de pessoas enfrentem uma situação de fome na província do Cunene, devido à seca, quando Angola disponibiliza água à Namíbia a partir de um rio daquela região.

“ Durante as discussões na Assembleia Nacional propusemos que o bolo para o Cunene fosse multiplicado por três para mitigar os efeitos das calamidades naturais mas isto não aconteceu”, disse.

Victorino Nhany advertiu que a população está a abandonar as suas áreas de oirgme para se posicional ao longo do rio Cunene à procura de água para si e para o gado.

Na Terça-feira o governador do Cunene António Didalelwa alertou para a situação de emergência na província do Cunene, apontando para pelo menos 300 mil pessoas sob ameaça de fome.

O governador provincial do Cunene, disse à imprensa que o Governo tomou já medidas para acudir às populações mais afectadas, mas o governante disse que "há falta de alimentos e de água para as pessoas e o gado".

O bispo de Ondjiva, Pio Hipunyati, também é referido como tendo admitido que a seca que atinge a região é "a mais severa dos últimos anos".

"A situação é alarmante. Choveu pouquíssimo e não haverá colheita nenhuma. Este seria o mês das colheitas, mas não há água, nem para as pessoas nem para os animais," disse o bispo
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