"As eleições devem acontecer o mais tardar até janeiro do próximo ano", na Guiné-Bissau, diz a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Esta posição consta de um comunicado apresentado, nesta quarta-feira, 12, pelo Presidente da Comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou, após contactos com autoridades guineenses sobre o processo eleitoral.
No comunicado citado, a organização mostra a sua "estranheza e incompreensão" face à decisão do Ministério Público guineense de suspender o processo eleitoral, e exige "a retoma imediata dos trabalhos".
Este pronunciamento contraria a posição do presidente guineense, José Mário Vaz, que também hoje propôs, aos partidos políticos, a nulidade do contestado recenseamento eleitoral.
A CEDEAO diz estar disponível para continuar a ajudar as autoridades guineenses "logística e financeiramente" para a conclusão do processo eleitoral.