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Casada aos 15, Margarida gostaria de voltar a estudar


Margarida Martins
Margarida Martins

No país, está em fase de auscultação um projecto de lei de prevenção e combate aos casamentos precoces.

O sonho das raparigas moçambicanas de estudar e ter uma formação profissional continua a ser limitado pela prática de casamento precoce, com muitas delas a serem obrigadas pelas próprias famílias

Antes de atingir a idade adulta, as meninas são obrigadas a casar, na maior parte das vezes com homens adultos, cuidar do lar e de crianças.

É o caso de Margarida Martins, actualmente com 17 anos.

Ela foi obrigada a casar-se aos 15 anos para reduzir os encargos da família que, segundo disse, vive na pobreza.

Na altura, Margarida frequentava a quarta classe.

Agora, já é mãe de um filho de dois anos, e gostaria de voltar à escola para ser professora ou enfermeira.

Moçambique é um dos países com as taxas mais elevadas de casamentos precoces a nível mundial.

As meninas residentes nas zonas rurais são as principais vítimas.

No país, está em fase de auscultação um projecto de lei de prevenção e combate aos casamentos precoces.

Várias organizações estão a ser ouvidas para a elaboração dessa lei.

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