Um dia depois das eleições presidenciais na Tunísia, o académico independente Kais Saied, favorável à pena de morte e contra a homossexualidade, lidera a primeira volta das eleições presidenciais na Tunísia.
Com 39 por cento dos votos contabilizados, a autoridade eleitoral ISIE indica que Saied lidera com 19 por cento dos votos.
Em segundo lugar, surge o empresário da imprensa Nabil Karoui, actualmente em prisão preventiva por um alegado crime de corrupção, com 14,9% dos votos.
A pouca distância está o candidato do partido islâmico Ennahdha, Abdelfattah Mourou, com 13,1 por cento dos votos.
O primeiro-ministro, Youssef Chahed, já reconheceu a derrota.
"Recebemos a mensagem enviada pelo povo da Tunísia", disse Chahed ao admitir a derrota.
Além dele, dois ex-primeiros-ministros, o ministro da Defesa e um ex-Presidente estavam entre os pesos-pesados políticos que competiam entre 26 candidatos.
Duas mulheres também concorreram, a advogada anti-islamita Abir Moussi e a antiga ministra, Salma Elloumi.
O chefe da equipa de observadores da União Europeia, Fábio Castaldo, disse que as eleicoes decorreram em clima de normalidade.