A seleção de futebol de Moçambique conquistou o passaporte para a fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN), a realizar-se em dezembro de 2025 nos Marrocos, ao vencer a sua congénere da Guiné-Bissau por 2-1 nesta terça-feira, 19.
Os “Mambas” ganharam com golos de Bruno Langa, aos nove minutos, e de Stanley Ratifo, no segundo tempo, desfazendo o empate dos “Djurtus”, alcançado por Beto ainda no primeiro tempo.
Desta forma, os moçambicanos “vingaram-se” da equipa da casa que os tinha afastado do CAN’1998 com um empate a dois.
Mali terminou o grupo I no primeiro lugar com 14 pontos, seguido de Moçambique, com 11 pontos, que deram àquelas seleções o bilhete de passagem para Marrocos.
Os “Djurtus” terminaram na terceira posição, com cinco pontos na tabela classificativa, e Eswatini, com dois pontos.
Durante o jogo, houve trocas de palavras entre os dois técnicos, tendo Chiquinho Conde, treinador dos “Mambas” afirmado no final que é fundamental “ser digno ganhar ou perder uma partida de futebol” e que ficou triste pela postura do selecionador da Guiné-Bissau.
Por seu lado, Boa Morte reconheceu a derrota e o mérito do adversário, mas não felicitou Moçambique, embora tenho lamentado a situação política que aquele país lusófono vive após anúncios dos resultados das últimas eleições presidenciais.
Ao contrário da edição 2023 do CAN, que se realizou neste ano na Costa do Marfim e em que quatro seleções lusófonas estiveram presentes, em Marrocos apenas estarão Angola e Moçambique.
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