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Caminhos-de-Ferro de Luanda dão prazo ao Governo para responder suas solicitações


Operações retomadas hoje
Operações retomadas hoje

Os cerca de 900 trabalhadores dos Caminhos-de-Ferro de Luanda suspenderam a greve depois de duas semanas e retomaram os trabalhos nesta segunda-feira, 28, depois da assinatura de um memorando de entendimento com o ministro dos Transportes Ricardo de Abreu.

As partes acordaram continuar a negociar até 31 de Março, prazo dado à empresa para aumentar os salários em cerca de 80 por cento satisfazer outros pontos do caderno reivindicativo apresentado ao Governo pelo Sindicato Independente dos Ferroviários de Angola.

“A empresa disse que com a retomada do serviço vai ter dinheiro para aumentar os salários e decidimos dar este prazo enquanto as negociações continuam”, confirmou à VOA, o secretário para os Assuntos Jurídicos da Comissão Sindical da empresa e membro da comissão negociadora, Dias Kinkela,

O aumento dos salários constitui a primeira de muitas exigências contidas no caderno reivindicativo entregue à empresa e ao Governo que, segundo Kinkela, “deverão ser cumpridas à medida que decorrem as negociações.

O sindicalista adverte, no entanto, que “caso o dinheiro não caia na conta dos empregados, regressaremos à greve em Abril”.

Dias Kinkela acrescentou que, apesar do prazo dado à empresa, “se houver retaliações ou perseguições aos trabalhadores, o sindicato reserva-se o direito de retomar a greve a qualquer momento”.

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