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Autárquicas em Cabo Verde: Polémica no partido no poder


Ulisses Correia e Silva, presidente do MpD
Ulisses Correia e Silva, presidente do MpD

A decisão tomada pela Comissão Politica do partido no Governo em Cabo Verde sobre os seus candidatos à eleições de 4 de Setembro não agradou a muitos militantes e pré-candidatos, que reclamam terem vencido as sondagens feitas pelo MpD.

Cabo Verde: MPD divulga lista de candidatos e gera polémica
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Desde a primeira hora, a direcção do partido anunciou que iria realizar sondagens para testar a popularidade de possíveis candidatáveis nos 22 municípios.

Agora, com muitas reacções negativas, o partido alega que este era um dos critérios e não o único que iria determinar a escolha do candidato à presidência das câmaras municipais.

Depois de se conhecerem os resultados das sondagens, alguns pré-candidatos que dizem ter obtido melhores resultados, nomeadamente na Praia, Boa Vista e Ribeira Brava, manifestaram o seu descontentamento com a decisão tomada pela Comissão Política do MpD.

Esta situação está a causar algum barulho no seio da família ventoinha, mas o coordenador do partido para as autárquicas disse à VOA compreender o lamento de determinadas pessoas.

No entanto avança que a CM do partido tomou a decisão mais acertada na indicação dos candidatos.

Rui Figueiredo Soares afirma que as regras foram definidas, adiantando que a sondagem era um dos critérios e não o único.

Soares espera que os descontentes se unam no do projecto do MpD porquanto se optarem pela candidatura independente serão adversários do partido nas autárquicas.

Confrontado com o slogan das eleições legislativas “15 anos de poder é demais”, Rui Figueiredo diz que o MpD passou e bem esta mensagem já que a governação de Cabo Verde estava mal e precisava de mudança.

Nas autárquicas, os candidatos do partido que estão na gestão municipal há mais de 16 anos, segundo o dirigente ventoinha, serão avaliados pelo povo, que ditará se merecem ou não, a renovação do mantado.

Sobre a escolha dos candidatos do MpD, o sociólogo Reidy Lima considera que a mesma começou mal quando surgiu uma chuva de disponíveis e diz que o partido não soube gerir bem o processo internamente

Por seu lado, o analista João de Deus Carvalho afirma que se está a fazer tempestade num copo de água, já que os pré-candidatos conheciam o regulamento traçado pelo MpD.

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