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Cabo Verde: Governo “faz justiça” e atribui documentos a cidadāos nas comunidades emigradas


Primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, e emigrantes em São Tomé
Primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, e emigrantes em São Tomé

As autoridades cabo verdianas iniciaram a regularização de documentação de cidadãos nas comunidades emigradas e atribuição de nacionalidade aos descendentes. A campanha, que decorre de forma gratuita até ao final do ano, para os emigrantes em África, visa, segundo o ministro das Comunidades, fazer justiça, facto enaltecido pelos beneficiários.

Com a aprovação da nova lei da nacionalidade, o Governo, conforme o ministro Georges Santos, decidiu montar uma equipa técnica que engloba os ministros das Comunidades e da Justiça no sentido de atribuir a documentação às pessoas muitas já idosas e a nacionalidade cabo-verdiana aos seus filhos e netos.

Tendo em conta as difíceis condições da diáspora africana, Santos disse que o Governo decidiu levar a cabo uma campanha, que arrancou na Costa do Marfim.

“O que Cabo Verde quer é fazer justiça e reconhecer essas comunidades, acima de tudo unir a família cabo verdiana” fora do país, disse o governante.

Rodrigues El Cheik, netro de bravenses, residente na Costa do Marfim, diz que trata-se de uma grande medida.

“Havia muitas dificuldades para os descendentes obterem a nacionalidade cabo-verdiana, problemas também que se estendiam aos que vieram para aqui faz tempo, já que sem documento não conseguiam abrir conta no banco, telefone e pagar facturas de eletricidade”, disse Rodrigues.

Descendente de cabo-verdianos e nascido na ilha do Príncipe, Teobaldo Cabral aplaude a medida e diz que se trata de uma excelente oportunidade, “uma vez que nos permite a estarmos vinculados oficialmente a Cabo Verde”.

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