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Cabo Verde é o lusófono "mais amigo" das raparigas e meninas em África


Cidade da Praia, Cabo Verde
Cidade da Praia, Cabo Verde

Relatório é do Fórum Africano de  Políticas  para  Criança,  liderado pela mocambicana Graca Machel

Cabo Verde é um dos sete paises que melhor tratam as raparigas, diz o "Relatório Africano sobre o Bem-Estar da Criança (2020)-Quão amigos das raparigas são os governos africanos", publicado por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher e Rapariga, assinalado na quarta-feira, 25.

O arquipélago é o sexto numa lista designada “mais amigos”, que inclui Maurícias, Tunísia, África do Sul, Seicheles, Argélia e Namíbia, que se distinguem por terem Governos que oferecem protecção, provisão e participação das raparigas.

Outro arquipélago lusófono, São Tomé e Príncipe, fica na 13.ª posição, como país "amigo" da rapariga.

Na categoria de paises "razoavelmente amigos" da rapariga estão Angola (21.ª posição) e Moçambique (26.ª).

No último grupo, de países "menos amigos" encontra-se a Guiné-Bissau, no lugar 43.

O estudo foi feito em 52 paises , que recorda que os Governos deveriam criminalizar o abuso, a exploração e o tráfico de raparigas.

Aquela entidade independente exige também aos Executivos africanos compromissos orçamentais para a garantia da educação, saneamento, saúde sexual e reprodutiva, entre outros direitos.

Para o Fórum, os governos "precisam reconhecer" que as 308 milhões de raparigas menores de 18 anos são os "principais motores de transformação" das sociedades, daí que o investimento nelas " conduz a uma África pacífica e próspera".

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