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Câmara dos Deputados aprova resolução que congela emergência nacional de Trump


Líder democrata Nancy Pelosi justifica resolução
Líder democrata Nancy Pelosi justifica resolução

Os deputados americanos aprovaram nesta terça-feira, 26, na Câmara de Representantes uma resolução contra a declaração de "emergência nacional" feita pelo Presidente Donald Trump para conseguir financiamento para a construção de um muro na fronteira com o México.

Com o apoio de 13 deputados republicanos, do partido que suporta o Presidente, os democratas conseguiram 245 votos a favor da resolução e 182 contra, uma maioria muito acima da exigida para aprovar a resolução.

O texto segue agora para o Senado, com maioria republicana, mas observadores e a imprensa admitem que poderá ser aprovado em virtude de vários republicanos não apoiarem o pedido de Trump.

Presidente promete vetar

Os democratas necessitam de quatro votos dos senadores, e, por agora, dois conservadores já indicaram que vão votar a favor da resolução que deita por terra a decisão de Donald Trump.

O Presidente, entretanto, já prometeu vetar a resolução, caso seja aprovado pelo Congresso, que, para reverter a decisão de Trump, terá de conseguir dois terços dos votos na Câmara dos Deputados.

O Presidente pediu ao Congresso 5 mil e 700 milhões para a construção do muro, mas a proposta aprovada foi de mil e 400 milhões de dólares para reforçar a segurança na fronteira através de outros métodos, sem a construção de muro ou barreira.

Estados processam Trump

Caso a emergência nacional entre em vigor serão desviados valores de outros sectores do Governo, num total de oito mil milhões de dólares.

Trump alega haver uma "crise humanitária na fronteira com o México", embora os números indiquem que os imigrantes que tentam entrar ilegalmente no país caíram para os níveis mais baixos em muitos anos.

Antes mesmo de a Câmara agir, diversos Estados se manifestaram contra a medida.

No dia 18, uma coligação de 16 Estados, liderada pela Califórnia, entrou na Justiça contra o Governo federal, argumentando que Trump desrespeitou a separação de poderes.

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