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BRICS abrem-se a países africanos e defendem multilateralismo nas relações internacionais


Líderes reuniram-se durante dois dias em Joanesburgo
Líderes reuniram-se durante dois dias em Joanesburgo

Filipe Nyusi diz que BRICS dá voz aos que não têm e João Lourenço quer Angola no futuro nos BRICS

Terminou em Joanesburgo, na África do Sul, nesta sexta-feira, 27, a cimeira dos BRICS, o bloco dos cinco países emergentes, Brasil, Rússia, India, China e África do Sul, com uma forte aposta no multilateralismo e contra o protecionismo comercial.

O Presidente brasileiro, Michel Temer, fez uma forte defesa de uma maior cooperação entre os BRICS e os países africanos, enquanto o Chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, mostrou as potencialidades do seu país e o o Presidente angolano, João Lourenço, disse querer, no futuro, ver Angola nos BRICS.

BRICS abre-se a países africanos e defendem multilateralismo nas relações internacionais - 2:50
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Moçambique apresentou a lista das suas prioridades na sessão de diálogo BRICS-África Outreach, na qual todos os chefes de Estado e Governo convidados falaram sobre os seus respectivos países ou de blocos regionais que representam.

Filipe Nyusi disse que o seu país aprecia a necessidade de aprofundar a cooperação com o bloco dos cinco países de economias emergentes para o crescimento e desenvolvimento sustentável, por "dar voz aos sem voz na arena internacional".

O chefe do Estado angolano, João Lourenço, falou do seu pais e da região na qualidade de presidente da troika de cooperação política, defesa e segurança da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral SADC.

Lourenço afirmou que a região da África Austral é uma das mais pacíficas em África.

Por seu lado, o Brasil, único representante da comunidade de língua portuguesa nos BRICS, defendeu a cooperação económica e científica com Africa.

Os líderes dos BRICS produziram uma extensa declaração de Joanesburgo na qual expressam o seu cometimento na manutenção da ordem mundial e condenam tendências prevalecentes de proteccionismo.

Não há nenhum fundo para os países em vias de desenvolvimento. A cimeira de 2019 vai decorrer no Brasil.

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