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Brasil, quarto país mais perigoso para jornalistas


Campanha Emblema de Imprensa diz que América Latina lidera assassinatos no mundo
Campanha Emblema de Imprensa diz que América Latina lidera assassinatos no mundo

México e Afeganistão são os países mais perigosos para jornalistas, revelou a organização não governamental Campanha Emblema de Imprensa (PEC), nesta quinta-feira, 4.

Os dois países, onde morreram mais jornalistas no ano passado, mantiveram a posição na primeira metade de 2019.

O Brasil aparece no quarto lugar.

O documento mostra que nove jornalistas foram assassinados neste ano no México, enquanto seis foram vítimas de homicídio no Afeganistão.

Esses dois países concentram quase um terço dos 38 jornalistas assassinados no mundo na primeira metade deste ano, número que, no entanto, representa uma queda de 42% com relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a PEC.

A América Latina foi a região com mais assassinatos de repórteres, com 15 no total.

Com relação ao Médio Oriente, a organização revela que a região registou uma certa melhora na segurança dos trabalhadores de imprensa devido, "entre outras razões, à diminuição do conflito na Síria e no Iraque".

"A comunidade internacional deve estabelecer um mecanismo independente que possa combater a impunidade quando as instituições nacionais não forem eficientes e nem suficientes para preencher os vazios na prevenção, proteção e processo", afirmou o secretário-geral da PEC, Blaise Lempen.

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