O Bloco Democrático (BD) disse que cinco dos seus membros que haviam sido presos no sábado, 17, aquando das manifestações na capital angolana, foram libertados no mesmo dia.
O partido, antes, como a Voz da América informou, tinha afirmado desconhecer o paradeiro de dois dos seus dirigentes detidos no dia das manifestações contra o aumento dos preços de combustível, da violência contra as zungeiras e a proposta de lei do estatuto das organizações não governamentais.
Em comunicado, aquele partido disse que os dois dirigentes são Adilson Manuel, membro da comissão política, e Amarildo Campos, membro do secretariado nacional.
Mas nesta quinta-feira, 22, o secretário geral do BD revelou que os cinco foram presos “quando já não havia manifestações, quando estavam a saír da sede para casa”.
“De repente cruzaram com um grupo de policias que os deteve que os conduziu à prisao por volta das 14 horas”, contou Muata Sebastião, afirmando que as autoridades policiais se tinham recusado a dizer onde se encontravam os detidos.
“Felizmente conseguimos localizá-los por volta das 16 horas e só os soltaram por volta das 23 horas”, acrescentou.
Sebastião disse também que outro membro do BD foi preso na quarta-feira, 21, quando tentou intervir a favor de uma zungueira que, segundo diz a organização, estava a ser maltratada por um fiscal nas imediações do mercado de São Paulo em Luanda
“O nosso membro abordou o fiscal no sentido de apelar paa que ele tivvsse uma abordagem mais cívica e não grosseira como estava a fazer”, afirmou o secretário-geral do BD.
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