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Bezos denuncia tablóide de o chantagear com fotos íntimas


Dono da Amazon diz que National Enquirer tem motivações políticas
Dono da Amazon diz que National Enquirer tem motivações políticas

O multimilionário americano Jeff Bezos, fundador e presidente da Amazon e dono do jornal The Washington Post, acusou o tablóide National Enquirer de utilizar fotos íntimas para chantageá-lo.

Bezos, que se separou de MacKenzie Bezos no mês passado, teve detalhes da sua relação alegadamente extraconjugal com Lauren Sánchez, uma ex-apresentadora de TV, revelados pelo mesmo tablóide minutos após o anúncio da separação.

O dono da Amazon iniciou uma investigação contra a editora da publicação, a American Media Inc (AMI), tendo Bezos afirmado que a cobertura do caso feita pela National Enquirer teve "motivações políticas".

De acordo com Bezos, o tablóide ameaçou publicar 10 fotos íntimas trocadas entre ele e Sánchez caso as investigações contra o jornal continuem.

Os detalhes das imagens estão em supostos e-mails enviados pela editora ao empresário, que os publicou juntamente com o texto, num blog.

"Não quero, é claro, que publiquem fotos pessoais minhas, mas não serei parte da suas bem conhecidas práticas de chantagem, favores políticos, ataques políticos e corrupção. Prefiro enfrentar isso, deixar isso andar e ver o que acontece", escreveu Bezos.

A editora alega que agiu de acordo com a lei e que vai averiguar as acusações do empresário para tomar as acções necessárias sobre o caso.

Jeff Bezos apontou relações entre a editora AMI, liderada por David Pecker, e o Presidente americano Donald Trump, em que mostra reportagens que apontam que Pecker é um aliado de Trump, e até recebeu um jantar na Casa Branca.

Bezos, por ser também dono do jornal The Washington Post, é alvo permanente de críticas de Trump.

"Ser dono do Washington Post é um ´complicador´ de factores para mim. É inevitável que algumas pessoas poderosas que estão na cobertura do jornal irão concluir erroneamente que eu sou seu inimigo", escreveu.

Ele também mencionou os laços da AMI com a Arábia Saudita, cujo príncipe herdeiro Mohamed bin Salman é apontado como suspeito por ordenar o assassinato do colunista do "Post" Jamal Khashoggi.

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