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Bento Kangamba: "Muitas destas notificações visam apenas sujar o meu bom nome"


General Bento dos Santos Kangamba
General Bento dos Santos Kangamba

General, político e empresário diz que há quem o quer afastado do xadrez político

O Tribunal de Contas de Angola convocou recentemente responsáveis de várias empresas angolanas no âmbito de um processo de inquérito realizado pelo Governo de Luanda.

Entre as empresas notificadas está a Organização BK-Construção Civil, Obras Públicas e Comércio Geral, de Bento Kangamba.

O general, político e empresário já reagiu à notificação e afirmou que tudo não passa da uma campanha para manchar o seu nome, que muitas das coisas feitas por ele foram em cumprimento de missões e que não tem qualquer problema em circular por Luanda.

Bento Kangamba: "Muitas destas notificações visam apenas sujar o meu bom nome" - 2:00
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“Muitas destas notificações visam apenas sujar o meu bom nome”, assegura Bento dos Santos Kangamba à VOA, numa conversa em que diz que as acusações “pertencem a grupos que lhe querem ver fora do xadrez político, mas que não será fácil”.

"As pessoas agora só querem acusar, porque o Kangamba fez, o Kangamba é... o que na verdade procuram é sujar o meu nome para o Presidente dizer que o Kangamba tem muitos problemas, e assim quem sujou tem o caminho aberto mais isso não será fácil”, assegura.

O também presidente do Kabuscorp Sport Clube do Palanca afirma ainda que é “dos poucos angolanos que podem andar nos bairros de Luanda sem qualquer proteção”.

Historial

Bento dos Santos Kangamba foi detido em Fevereiro de 2020 acusado de crimes de burla e defraudação, quando supostamente tentava fugir pela fronteira da província do Cunene.

A 27 de Outubro de 2000, o Tribunal Supremo Militar condenou Kangamba a uma pena única de dois anos e oito meses de prisão maior, por cúmulo jurídico, como autor de crime de conduta indecorosa, burla por defraudação e dois crimes de falsificação de documentos.

O empresário foi ainda condenado a pagar uma indemnização no valor de USD 427,531 à empresa portuguesa Filapor – Comércio Internacional Lda. com sede em Portugal, que foi supostamente vítima de burla.

Entre vários escândalos, Kangamba viu-se incluído numa lista da Interpol , da qual veio a ser retirado, após decisão da justiça brasileira de revogar o pedido de prisão contra nele num caso em que foi acusado de chefiar o tráfico de mulheres a partir do Brasil para Angola.

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