A bandeira dos Estados Unidos foi içada às 10 horas e 39 minutos de Cuba esta sexta-feira em Havana depois de 54 anos.
A cerimónia foi presidida por John Kerry a qual ele considerou ser "hoje um dia histórico para os dois países".
O evento começou com a leitura de um poema pelo poeta cubano-americano Richard Blanco, apresentado pelo chefe da Seção de Interesses e possível futuro embaixador, Jeffrey DeLaurentiis.
"Obrigado por se juntarem a nós neste momento tão histórico, 54 anos depois", declarou Kerry, que adiantou: "Este é um dia que faz cair antigas barreiras, não há nade que temer, já que serão muitos os benefícios quando pudermos ter nossas relações, intercambiar ideias".
O secretário de Estado ressaltou que o momento "invariavelmente relembra" as histórias e tensões no início dos anos 1960" e felicitiou que a iniciativa corajosa do Governo cubano em sair "das prisões do passado".
Kerry lembrou que "uma geração inteira cresceu sob a separação, assim como nos lembramos do Muro de Berlim e do Vietname", lembrando, no entanto, que "o futuro cubano é para ser moldado pelos cubanos.
A ausência de membros da oposição no evneto está a ser muito criticada pelos dissidentes e por várias vozes fora de Cuba, nomeadamente junto da diáspora da ilha nos Estados UNidos.
Na sua intervenção, no entanto, o secretário de Estado lembrou que a democracia e os direitos humanos constituem parte da agenda dos Estadso Unidos nas suas relações com Cuba.
"É algo para ambas as sociedades se beneficiarem, de povo para povo e de Governo para Governo.
Na primeira visita de um governante americano a Cuba em 70 anos, John Kerry está acompanhado por uma grande comitiva, que inclui membros que participaram das negociações dos últimos meses os senadores democratas Patrick Leahy e Amy Klobuchar e republicano Jeff Flake e representantes do Congresso e do Ministério do Comércio.