O Banco Mundial (BM) vai apoiar o Governo angolano na instalação das autarquias prevista para 2020, mas ainda não tem definida uma carteira de projectos.
Sem revelar os valores a aplicar também, o BM fez saber que deu início na segunda-feira, 6, na província da Huíla, o trabalho de identificação de possíveis projectos para apoiar que vão centrar-se na desconcentração político-administrativa, fiscal e orçamental.
A chefe de missão e especialista em gestão de finanças do BM, Nicolleta Feruglio, disse que neste processo a instituição procura numa primeira fase perceber a realidade do país.
“Estamos mesmo aqui para entender melhor a realidade por isso decidimos vir a Huíla provavelmente na próxima missão vamos visitar outras províncias. A abrangência geográfica ainda não é clara não sabemos porque estamos à espera que a Assembleia Nacional decida como serão as autarquias”, explicou Feruglio.
Angola prevê realizar as primeiras eleições autárquicas em 2020, um desafio que na visão do pastor evangélico, Dinis Eurico, deve traduzir-se na melhoria de vida dos cidadãos.
“Independentemente da forma como vai decorrer os resultados que der nós como igreja esperamos que isso venha resultar no melhoramento da vida das populações", deseja Eurico para quem "o cidadão, o munícipe deve estar mais próximo dos serviços médicos dos serviços de educação que eu não precise mais de pagar ninguém para ele ter acesso aos serviços”.
Recorde-se que o BM concedeu recentemente ao Governo de Angola um crédito adicional de 1.2 milhões de dólares para apoiar projectos nos sectores da agricultura, melhoria das estatísticas económicas, água, energia e capital huamano.