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Ban Ki-moon apela à calma dos políticos em Moçambique


Tulips are in full bloom at a garden in the outskirts of Srinagar, Indian-controlled Kashmir.
Tulips are in full bloom at a garden in the outskirts of Srinagar, Indian-controlled Kashmir.

Resultados provisórios de 64,5 por cento apontam para vitória de Feilipe Nyusi e da Frelimo

O secretário-geral da ONU Ban Ki-moon pediu aos actores políticos moçambicanos “que trabalhem em conjunto no quadro da lei eleitoral e que se envolvam de forma construtiva no processo eleitoral enquanto esperam pelo anúncio dos resultados finais” das eleições da passada quarta-feira, 15.

Em comunicado, Ban Ki-moon também felicitou os moçambicanos pela atmosfera de calma que prevaleceu durante o acto eleitoral e lembrou que as missões de observadores nacionais e internacionais presentes no país, classificaram a votação de transparente e pacífica, de uma forma geral.

Apesar de o presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) ter prometido anunciar os resultados finais até 48 horas depois das eleições, tal não aconteceu até hoje, 19.

Os últimos resultados provisórios divulgados pela CNE, referentes a 64,51 por cento das 17.010 mesas escrutinadas, indicam que o candidato da Frelimo Felipe Nyusi lidera com 60,6 por cento dos votos, seguido de Afonso Dhlakama, da Renamo, com 32.9 por cento, e Daviz Simango, com 6,6 por cento.

Estes resultados encontram-se dentro das projecções feitas pelo Centro de Integridade Pública e a Awepa (Rede de Parlamentares Europeus e Africanos) quanto foram divulgados os primeiros resultados.

Observadores e partidos da oposição citaram várias irregularidades, embora a maior das missões de observadores tenha reiterado que elas não punham em causa as eleições presidenciais, legislativas e para as assembleias municipais.

A Renamo, através do seu presidente Afonso Dhlakama, avisou que vai recorrer às instâncias judiciais devido às irregularidades havidas e reiterou que não haverá guerra. Dhlakama disse ainda estar disponível para negociar com o Governo.

Por sua vez, Daviz Simango, presidente do MDM, disse não aceitar os resultados porque considerar ter havido irregularidades propositadas em todo o processo.

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