O Quénia pede investigação urgente ao fatal acidente de segunda-feria com um avião particular de carga na Somália por entre relatos não confirmados de que pode ter sido abatido.
O avião pertencia à African Express Airways e transportava suprimentos para o combate ao coronavírus quando caiu na cidade de Bardale, na região sul, matando os seis tripulantes.
"O governo da República do Quénia insta o Governo Federal da Somália e as agências internacionais a investigar minuciosamente e rapidamente o assunto, porque afeta as operações humanitárias em um momento de maior necessidade", afirmou um comunicado do Ministério de Relações Exteriores do Quênia.
Uma segunda declaração indica que o presidente da Somália, Mohamed Abdullahi ordenou que as autoridades da aviação civil da Somália trabalhem com o Quénia nas suas investigações.
O grupo de insurrectos ligados à Al Qaeda na Somália, al Shabaab, está presente na área em que o avião caiu, embora a cidade de Bardale, na região sul da Baía, e o seu campo aéreo sejam protegidos por forças somalis e tropas etíopes.
O ministro dos Transportes da Somália, Mohamed Salad, recusou especular sobre a causa do acidente, mas um ex-ministro da Defesa disse à Reuters que havia conversado com uma testemunha no aeródromo que disse que pode ter sido abatido.
O porta-voz do exército etíope disse na segunda-feira que não tinha conhecimento do acidente. O grupo al Shabaab não se mostrou disponível para comentar.