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Autoridades moçambicanas querem travar seitas que "vendem prosperidade”


Seitas religiosas que prometem prosperidade aos crentes abundam em Moçambique, mas as autoridades dizem que querem melhorar a legislação e evitar que milhares de pessoas sejam extorquidas dos parcos recursos.

Nas redes sociais locais circulam várias gravações mostrando os chamados profetas a operar milagres que alegadamente transformam a vida de jovens que buscam emprego, progressão profissional, sucesso académico ou mesmo um casamento perfeito.

Em troca, os crentes fazem contribuições às seitas. Muitas vezes são jovens que fazem muito sacrifício para sobreviver.

“Preocupam-nos imenso as imagens, áudios e vídeos que circulam nas redes sociais reportando actuações de algumas seitas religiosas que nos chamam atenção para uma reflexão profunda”, dizo ministro da Justiça e Assuntos Constitucionais, Joaquim Veríssimo, que lidera a formulação de umanova lei para travar o fenómeno.

Veríssimo diz que tais seitas “aproveitam-se da ignorância e sofrimento do cidadão”.

No país, o número das confissões religiosas não registadas ascende as duas mil, contra 957 e 253 associações religiosas reconhecidas pelo estado.

Acompanhe a reportagem:

Autoridades moçambicanas querem travar seitas que "vendem prosperidade”
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