As autoridades angolanas consideram encorajadores os resultados apresentados do Programa de Estabilização Macroeconómica.
O programa entrou em vigor em Janeiro deste ano e tinha como objectivo fazer face aos desequilíbrios que se evidenciavam nas contas internas e externas.
O presidente da República, João Lourenço, anunciou que para o ano de 2019 prevê-se uma recuperação mais dinâmica, com o sector petrolífero e o não petrolífero a exibirem taxas de crescimento positivas.
Para apoiar os esforços de estabilização e relançamento da economia nacional, João Lourenço informou, que o governo angolano está a negociar, desde deste mês, um programa de financiamento com o Fundo Monetário Internacional.
Sobre o repatriamento de capitais, o chefe de estado angolano, anunciou que o período de graça previsto na lei, que termina em Dezembro, não será alargado e não tem retorno.
Por isso, alertou que, findo este período, o Estado tem toda a legitimidade para utilizar todos os mecanismos legais, policiais e diplomáticos para recuperar esses recursos espalhados pelo mundo, a favor de Angola, de onde nunca deviam ter saído
As principais forças políticas da oposição angolana criticaram os indicadores negativos contidos no discurso proferido por João Lourenço, e dizem que não respondeu a muitas questões.
O problema é que Lourenço não disse qual é o valor exacto da dívida de Angola. A incógnita contínua. Os angolanos continuam a não saber o nível de endividamento do país.
Para falar sobre o assunto, Manuel Nunes Júnior, Ministro de estado do desenvolvimento económico esocial, Abel Chivukuvuku, Presidente da CASA CE e João Pinto, deputado do MPLA.
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