Activistas de direitos da mulher exigem mais acção das autoridades para impedir o aumento da violência sexual nas escolas moçambicanas.
Num recente relatório, a Liga das Mulheres da África Austral (WLSA) diz que esse tipo de violência atinge níveis escandalosos e o Governo tem-se mostrado impotente para travar a situação.
A WLSA denuncia que os professores assediam e violam as raparigas, muitas vezes, em troca de notas nas avaliações, gozando de impunidade e da sua posição de superioridade hierárquica.
Mais vulneráveis são as raparigas que estudam à noite, diz esta organização regional.
Perante a situação,a activista Iolanda Sitóe pede mais acção.
E Eulália Ofumane, da Associação das Mulheres de Carreira Jurídica, reforça que os casos devem ser levados a sério pelo governo, tendo em conta a legislação aprovada pelo parlamento.
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