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Ataque em casamento no Afeganistão mata mais de 60 pessoas


Um corpo a ser transportado depois do ataque do Estado Islâmico num casamento em Cabul, Afeganistão
Um corpo a ser transportado depois do ataque do Estado Islâmico num casamento em Cabul, Afeganistão

O grupo Estado Islâmico no Afeganistão reivindicou a responsabilidade do ataque a bomba num casamento em Cabul, que causou a morte de pelo menos 63 pessoas e feriu pelo menos 183.

As vítimas do ataque suicida nocturno no casamento eram maioritariamente membros da minoria Xiita, a comunidade de Hazara.

O porta-voz do ministro do Interior afegão, Nasrat Rahimi, confirmou o número de vítimas num comunicado publicado no domingo de manhã, dizendo que mulheres e crianças estão entre as vítimas.

As Nações Unidas consideraram o ataque uma atrocidade contra Xiitas afegãos, dizendo que tem documentado vários outros ataques dirigidos a essa comunidade.

“Um ataque dirigido a civis é um ultraje, muito preocupante e só pode ser descrito como um acto de terror cobarde” disse Tadamichi Yamamoto, responsável pela missão das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA).

Num tweet, o embaixador Americano para Cabul, John Bass, condenou a carnificina, chamando de acto de “depravação extrema”.

O Presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani considerou o ataque “desumano”, dizendo que convocou uma reunião de segurança “extraordinária” para rever e prevenir este tipo de lapsos de segurança.

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