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Ataque aéreo dos EUA mata 13 militantes do Al-Shabab na Somália


Imagem de arquivo: Mogadíscio, capital da Somália
Imagem de arquivo: Mogadíscio, capital da Somália

As Forças Armadas dos EUA em África (AFRICOM) comunicaram um ataque aéreo de "autodefesa coletiva" contra militantes do al-Shabab - matando 13 combatentes na Somália.

O ataque aéreo teve lugar nas imediações de Seiera, cerca de 45 quilómetros a noroeste de Kismayo.

O AFRICOM disse que o ataque aéreo de sábado foi realizado em apoio às forças somalis que foram atacadas por combatentes do al-Shabab.

"Trabalhando com o Exército Nacional da Somália, a avaliação inicial do Comando Africano dos EUA é que o ataque aéreo matou 13 combatentes do al-Shabab e que nenhum civil foi ferido ou morto", disse o AFRICOM em comunicado.

"O comando continuará a avaliar os resultados desta operação e fornecerá informações adicionais, se necessário. Detalhes específicos sobre as unidades envolvidas e os meios utilizados não serão divulgados a fim de garantir a segurança das operações."

Os EUA consideram o Al-Shabab a maior e mais ativa rede da Al-Qaeda no mundo. O Al-Shabab fundiu-se com a Al-Qaeda em fevereiro de 2012.

"[Al-Shabab] provou sua vontade e capacidade de atacar forças parceiras e americanas e ameaçar os interesses de segurança na região", disse o AFRICOM.

Entretanto, militantes do al-Shabab invadiram a aldeia recentemente libertada de Cowsweyne, no estado central de Galmudug, matando soldados do governo na madrugada de sábado, disseram à VOA fontes de segurança.

De acordo com dois oficiais de segurança que pediram para não serem identificados porque não estão autorizados a comentar operações militares sensíveis, os militantes atacaram a aldeia usando explosões de dispositivos explosivos transportados por veículos (VBIED) ou carros-bomba, seguidos por militantes armados que se envolveram em pesados tiroteios com as forças governamentais.

Segundo a agência noticiosa nacional somali (SONNA), as forças governamentais repeliram o ataque e destruíram os VBIED.

No entanto, o grupo extremista al-Shabab emitiu um comunicado de imprensa afirmando ter "invadido" a base e matado 178 soldados e capturado prisioneiros. Esta alegação não foi verificada de forma independente.

Mais de 24 horas após o ataque, a situação em Cowsweyne, 60 quilómetros a noroeste da cidade de Ceel Dheer, continua a ser incerta. Um funcionário local descreveu o ataque em Cowsweyne como "doloroso".

Os soldados do governo somali libertaram Cowsweyne em 22 de agosto, quando o governo retomou as operações militares contra o al-Shabab para retirar o grupo do centro da Somália e empurrar os militantes para o sul.

Os oficiais militares disseram que estão a visar duas cidades principais do estado, Elbur e Galhareri. Elbur foi capturada sem luta na sexta-feira por uma grande coluna de forças somalis. Os militantes da Al-Shabab têm vindo a retirar-se das cidades e aldeias e a recuar para o mato, com a intenção de prolongar a guerra de guerrilha.

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