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Associação cívica exige investigação a denúncias de estrangeiros com BI em Angola


Alexandra Simeão, presidene da Handeka
Alexandra Simeão, presidene da Handeka

Handeka alerta ser crime que estrangeiros tenham acesso a documentos nacionais e participem em actividades político-partidárias

As denúncias de que cidadãos estrangeiros tenham tido acesso ao Bilhete de Identidade em Angola e ao cartão de militantes do MPLA continuam a provocar muitas reacções.

A associação cívica angolana Handeka considera as denúncias de muito graves e, em comunicado enviado à VOA assinado pela sua presidente Alexandra Simeão, a organização exige que o Ministério da Administração do Território e a Comissão Nacional Eleitoral venham a público esclarecer esta situação.

Para Handeka, caso as instituições envolvidas não provem o contrário, elas correm o risco de perderem a sua credibilidade, ficando provadas as denúncias anteriores de fraude eleitoral.

Na óptica daquela organização integrada por personalidades da vida pública angolana, a detenção de documentos nacionais, como o Bilhete de Identidade, “é um crime grave e merece investigação urgente e eficaz das autoridades”.

Em relação ao cartão de membro do MPLA, a associação diz ser confrangedor um partido que diz defender a legalidade outorgar cartões de militante a estrangeiros, quando a legislação angolana impede que cidadãos não angolanos exerçam qualquer participação político-partidária.

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