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Angola: Queixa-crime volta à tona


Angola: Queixa-crime volta à tona
Angola: Queixa-crime volta à tona

Os queixosos procederam à apresentação dos documentos em que se basearam para sustentar a iniciativa junto da Procuradoria da República.

A queixa-crime contra quatro destacadas figuras da vida política angolana voltou a reacender-se.

De facto, os queixosos procederam à apresentação dos documentos em que se basearam para sustentar a iniciativa junto da Procuradoria da República.

Tratam-se de documentos da autoria da polícia judiciária francesa e também da polícia suíça.

No meio de notificações aos advogados de Pierre Falcone e Arcadi Gaydamank, contam-se correspondências trocadas entre as autoridades judiciárias francesas com um banco do Luxemburgo.Os documentos datam de 2003 e estão certificados.

Numa carta enviada à polícia judiciária francesa, o “Banque Internationale de Luxembourg”, confirma que a empresa Panamanian Company “CAMPARAL” INC, com a conta nº 275748 e 275903 é do senhor José Eduardo dos Santos”, salientou David Mendes, advogado e político, e neste caso o autor da queixa.

Num dos mapas que integra o volume de documentos a que a VOA teve acesso, é possível verificar movimentos de transferências bancárias ordenados pela SONANGOL a favor de conhecidos nomes.

Uma dessas contas beneficiárias está domiciliada no banco HSBC com sede em Genebra, com o número 40 500 e tem o nome de José Leitão da Costa.

O esquema de operações financeiras funcionou, ligando três capitais, nomeadamente Luanda, Genebra e Moscovo levando a qualificação pela polícia da Suíça “de associação criminosa” das figuras nela envolvidas.

O partido popular do Advogado David Mendes apresentou queixa no passado dia 10 de Outubro.

O Advogado diz entender a situação difícil com a qual se confronta o órgão de justiça, mas não lhe restam muitas saídas.

Ouça a reportagem do Alexandre Neto.

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