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Chuvas matam, ferem e desalojam na Lunda Sul


Chuvas matam, ferem e desalojam na Lunda Sul
Chuvas matam, ferem e desalojam na Lunda Sul

Mais de 900 pessoas afectadas



A época chuvosa iniciou a 15 de Agosto mas até ao momento a capital da Lunda Sul não recebeu chuvas por mais de cinco vezes e já 3 cidadãos perderam a vida, 7 outros ficaram feridos incluindo duas crianças por desabamento de 147 moradias do tipo rudimentar afectando mais de 900 pessoas correspondendo igualmente a 147 chefes de famílias.

As chuvas são intensas, acompanhadas de relâmpagos incendiários granizos e ventos de grande velocidade, um fenómeno estranho que em abono da verdade, embora habitualmente a região seja de muito chuva, mas nunca antes nas proporções como agora.

Cansados de promessas públicas e frustradas as suas expectativas, estão os verdadeiros sinistrados que até dispensam declarações à imprensa e recusam viver em tendas.Socorrem-se para isso dos seus familiares mais próximos ou vizinhos que manifestam solidariedade cedendo espaços das suas moradias aceitando as condições sociais e humanas possíveis.

Quem não consegue justificar a falta de assistência aos sinistrados das chuvas na região é o coordenador da Unidade Técnica das Ajudas Humanitárias, Domingos Candandji Wemba que arrisca dizer tratar-se de alguma exclusão social do povo da região se comparado o grau de urgência, a quantidade e qualidade de intervenção das estruturas centrais nalgumas outras região do mesmo País.

A defunta cultura de pára-raios nas residências, a vulnerabilidade das próprias moradias, dado o seu carácter descartável e geográfico dos espaços poucos indicados para as construções de acordo com as capacidades financeiras de cada cidadão, são dentre outros, os graves problemas que aguardam impacientemente pelas soluções dos que gerem os fundos públicos.

Estes, no entanto, parecem divertirem-se com estes acontecimentos usando a televisão e rádio para publicitar as entregas simbólicas cirúrgicas de insignificantes bens de primeira necessidade adquiridos muitas vezes a queima-roupa nas lojas de privados locais, defunta responsabilidade dos serviços de protecção civil e bombeiros e do MINARS que ambos são desprovidos de quaisquer fundos independentes.

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