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Sonangol ainda não esclareceu causas do incêndio de Cacuaco


Sonangol ainda não esclareceu causas do incêndio de Cacuaco
Sonangol ainda não esclareceu causas do incêndio de Cacuaco

Fogo destruiu 20 casas e fez uma dezena de feridos entre habitantes e bombeiros.

As autoridades angolanas estão a minimizar a dimensão do incêndio do último fim de semana na fábrica de lubrificantes da Sonangol Distribuidora garantido que a mesma continua a manter a mesma capacidade de produção.

Num comunicado distribuído hoje em Luanda, a que a VOA teve acesso, a Sonangol diz que se mantém a capacidade de produção e de nível de stocks para garantir o normal fornecimento de lubrificantes ao nível ao mercado interno.

Segundo a nota da empresa angolana de combustíveis, o incêndio provocou a destruição de três armazéns que continham a matéria-prima e tambores vazios e de cinco residências.

O comunicado não precisa os valores dos danos nem as causas do incêndio. A fábrica está situada na zona limítrofe entre os municípios do Sabizanga e do Cacuaco, a norte de Luanda.

No domingo, o administrador do município do Cacuaco, Manuel Cafussa, disse a que o sinistro afectou 20 famílias que viram as suas casas destruídas pelo fogo e garantiu que estavam a ser criadas as condições para os apoios às famílias, que compreendem a disponibilização de tendas.

Por sua vez, o vice-ministro da Proteção Civil, Eugénio Laborinho, havia afirmado que dez pessoas ficaram feridas e milhares tiveram de ser retiradas das suas casas .

"Não se perderam vidas, mas há uma dezena de feridos entre habitantes e bombeiros, que foram todos hospitalizados. Ainda é muito cedo para determinar as causas" ", acrescentou o vice-ministro.

Segundo Eugénio Laborinho, terão ardido 4.000 barris de lubrificantes.

O incêndio iniciou às 14 horas e só foi extinto por volta da meia-noite, tendo envolvido bombeiros de todas unidades existentes em Luanda.

O director de comunicação e imagem da Sonangol, João Rosa Santos disse na mesma altura que as áreas mais afectadas pelo incêndio tinham sido os armazéns que continham grandes quantidades de matéria-prima em stock, enquanto a área fabril ficou quase imune das chamas. Como eventual causa do sinistro, foi aventada a possibilidade de ter sido um fogo que se registou numa residência e que se propagou à unidade fabril, através de uma vala de drenagem.

Neste empreendimento eram produzidos lubrificantes para os ramos automóvel, industrial e marinha.

A fábrica, era uma unidade de produção dos óleos NGOL, herdada da Shell e Móbil pela Sonangol em 1989. Ocupa uma extensão de 30 mil metros quadrados com uma capacidade de produção de 20 mil toneladas/ano.

Nela estão igualmente instalados compressores de ar, duas caldeiras a vapor de água, uma linha de enchimento semi-automática, bem como um laboratório que permite produzir óleos dentro dos parâmetros aceites a nível internacional.

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