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Zâmbia: China reage cautelosamente a eleição de Sata


Zâmbia: China reage cautelosamente a eleição de Sata
Zâmbia: China reage cautelosamente a eleição de Sata

O novo presidente criticou por diversas vezes as condições laborais nas minas chinesas na Zâmbia.

A China reagiu cautelosamente ao resultado das eleições na Zâmbia onde o presidente eleito criticou abertamente as políticas económicas do seu antecessor em relação a Pequim.

A China vinha observando com ansiedade as eleições desta semana na Zâmbia.

O presidente Rupiah Banda, no poder há 20 anos e defensor de um relacionamento estreito com a China, foi afastado do poder e substituído por Michael Sata, um politico nacionalista que baseou a sua campanha opondo-se à presença chinesa.

Hoje o porta-voz do ministério dos negócios estrangeiros chinês, Hong Lei, não se pronunciou directamentge acerca de uma possível mudança no relacionamento coma Zâmbia.

Hong Lei afirmou apenas que a China era um país amigo da Zâmbia e que respeitava a escolha dos zambianos. Acrescentou que o seu governo gostaria de trabalhar com o novo executivo para alargar a cooperação multilateral.

No inicio da semana Hong tinha desmentido que a China estivesse a financiar a campanha presidencial de Banda.

Contudo neste momento os investidores chineses estão a observar atentamente de que modo Sata vai lidar com os interesses chineses cada vez maiores na Zâmbia.

O novo presidente é conhecido por denunciar o que considera como a “exploração” dos investidores estrangeiros e criticou várias vezes as condições laborais nas minas chinesas.

A Zâmbia é o principal produtor de cobre do Mundo e as companhias mineiras chinesas investiram no país mais de 2 mil milhões de dólares.

A China tem também uma forte presença no comércio e noutras áreas da indústria competindo com os locais numa vasta gama de produtos incluindo no sector dos aviários.

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