Na década após os ataques terroristas de 11 de Setembro em 2001, a cidade de Nova Iorque enfrentou vários planos terroristas, bem como convulsão económica.
Mesmo assim tem continuado a reconstruir, atraindo novos residentes, e mais de 40 milhões de turistas anualmente.
A cidade de Nova Iorque parece a mesma de há dez anos atrás, as ruas cheias de tráfego, turistas e as pessoas continuam a sua labuta diária. No centro da cidade, o novo arranha-céus do World Trade Center está a fazer retornar a vida mesmo ao Ground Zero. Para muitos Nova Iorquinos, a feridas psíquicas do 11 de Setembro já sararam.
Adam Sills, um professor de Inglês que vive em Brooklyn sustenta que os ataques não alteraram fundamentalmente a cidade.
“Confirmou a imagem que a cidade sempre teve, a de ser um local resistente e jovial, capaz de enfrentar uma variedade de desafios. As pessoas têm uma imensa capacidade de absorver as situações”.
A esposa de Sills, Jenn Jaffe indica que raramente pensam no onze de Setembro, embora reconheçam que Nova Iorque continua a ser um alvo para ataque terrorista.
O professor de psicologia da Universidade de Columbia George Bonanno que estuda a dor e o trauma colectivo, indica que os Nova Iorquinos recuperaram mais rapidamente do que os outros Americanos.
No entanto alguns Nova Iorquinos ainda estão profundamente afectados, como no caso de Yudelka Cepeda, que vive no Bronx.
Cepeda sublinha que ainda gosta de viver em Nova Iorque – mas que não se sente segura, especialmente no metropolitano. Vai ao ponto de dizer desejar que a filha de 13 anos de idade não tivesse de utilizar o comboio.
Outros não vêm necessidade de se apoquentar. Adam Sills indica que o casamento e o ser pai o tornou mais comprometido com Nova Iorque.
“Ter o mundo centrado aqui, incluindo o criar uma família, é realmente algo especial, importante e especial”.
Sills não é caso único. Nos próximos vinte anos devem mudar-se para Nova Iorque mais um milhão de pessoas. Irão tornar-se parte de uma cidade – que dez anos após um dos maiores desastres – vive no presente e no futuro, bastante mais do que vive no passado.