As culturas que amadurecem mais rapidamente e que sejam tolerantes a secas mais frequentes e mais intensas encontram-se no topo da lista adoptada pela maior parte das nações relativamente à produção de alimentos face às alterações climáticas.
O documento base elaborado por Jonathan Nzuma da Universidade de Nairobi e produzido pelo Instituto Internacional de Pesquisa Alimentar analisa as adaptações nas agriculturas de dez países sub saarianos. Burundi, Republica Democrática do Congo, Eritreia, Etiópia, Quénia, Madagáscar, Ruanda, Sudão, Tanzânia e o Uganda.
O documento apresenta uma listagem de 26 estratégias – duas das quais são comuns à totalidade dos dez países, e cinco das quais são comuns a mais de cinco nações – e passa em revista os progressos feitos na adaptação aos padrões climáticos.
Os autores esperam que os resultados vão beneficiar e melhorar as tentativas das nações africanas para obter assistência financeira e técnica no decurso das conversações sobre alteração climática no âmbito da Convenção da ONU sobre Alteração do Clima.
O mesmo documento foi igualmente motivado pela necessidade de uma melhor compreensão dos Planos de Acção Nacional dos países “quer contenham assuntos de acção, como são comparáveis a outras nações, e se possuem qualquer potencial de actuação para a cooperação regional”.
Tendo em conta os historial de conflitos civis de metade das nações, foi por vezes difícil obter culturas e gado da totalidade das nações, mas mesmo assim foi possível trabalhar os dados recolhidos de cada um dos países.
A totalidade dos países elaborou estratégias de desenvolvimento para os seus planos de desenvolvimento, e a maioria das nações encontram-se já a aplicar algumas dessas estratégias.