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Militares Americanos Confiantes na Retirada do Iraque


Os militares americanos esperam cumprir o prazo limite de 1 de Setembro para a retirada do Iraque, das tropas de combate, apesar da continuada violência no país e da incapacidade dos iraquianos de formarem governo de unidade nacional.

O comandante das forças americanas no Iraque, general Ray Odierno, afirma que aquele país continua a fazer face a verdadeiros desafios em termos de segurança, no momento em que se aproxima do fim a missão de combate americana.

Odierno diz que há momentos altos e baixos. Para ele, que está no Iraque desde 2006, muito mudou em termos de segurança, mas, nota que há ainda grupos que conduzem actividades terroristas contra os iraquianos, e que o fazem para impedir o avanço do processo político.

O general notou que os iraquianos ainda terão que formar governo após meses de eleições nacionais altamente contestadas, mas insiste que o processo iraquiano não fracassou.

“Todas as partes estão a conversar entre si. A trabalhar na formação de um governo. E acho que terão feito progresso até 1 de Setembro, terão dado passos para a criação do governo nacional. Mas os nossos números não estão dependentes da formação do governo, mas da capacidade das forças de segurança iraquianas serem capazes de manter a estabilidade. E penso que estão a progredir nessa direcção.”

O general Odierno notou, ainda, que mesmo com o final da missão de combate americana, os Estados Unidos vão continuar a manter uma presença militar significativa no Iraque. Cerca de 50 mil soldados.

O comandante americano acrescentou que as forças de segurança iraquianas tem vindo a assumir maiores responsabilidades com assistência americana.

Há cerca de três anos, recorda-se, o Iraque esteve à beira de uma guerra civil total. Alguns analistas receiam que as divisões internas possam agravar-se de novo, deixando o Iraque desestabilizado e ameaçando os ganhos dos últimos anos.

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