A União Africana pretende aumentar de seis mil para oito mil o número de efectivos na sua força de paz para a Somália.
Durante a cimeira da UA a decorrer em Kampala, no Uganda, o Djibuti e a Guiné Conakry aceitaram contribuir com efectivos para aquela força. E fontes diplomáticas disseram que Angola, Moçambique e a África do Sul deverão fazer o mesmo.
Luanda e Maputo ainda não confirmaram esta informação e desconhece-se qual seria a força a enviar, a sua especialidade e o calendário da missão.
Em todo o caso, o director do Instituto de Português de Relações Internacionais e Segurança, Paulo Gorjão, considera que esta missão aumentaria o prestígio internacional dos dois países, muito embora o interesse na projecção de influência regional seja mais óbvio na política externa angolana do que na moçambicana.