Links de Acesso

Angola: CNE retrocede na votação no estrangeiro


A Comissão Nacional Eleitoral (CNE), recuou na sua decisão de permitir a votação no exterior do país sob o argumento de que não existem condições materiais, humanas e de logística para que tal seja exequível.

Angola: CNE retrocede na votação no estrangeiro

A Comissão Nacional Eleitoral (CNE), recuou na sua decisão de permitir a votação no exterior do país sob o argumento de que não existem condições materiais, humanas e de logística para que tal seja exequível.

A 25 de Junho, a CNE tinha decidido autorizar o voto dos angolanos no exterior do país mas anulou esta cláusula em reunião realizada ontem no Centro de Convenções de Talatona em Luanda.

A porta-voz desta instituição, Júlia Ferreira, foi citada pela imprensa estatal como tendo dito que ficou acordado que "os cidadãos angolanos no exterior só poderão exercer o seu direito de voto caso regressem com antecedência ao país para o referido acto".

A UNITA, na voz do seu chefe de bancada parlamentar, Raul Danda, disse que a CNE sabia da ilegalidade do voto no exterior.

O dirigente do primeiro partido a manifestar-se contra a votação fora de Angola, denunciou que, em contrapartida, o Governo tenciona agora contornar o voto no exterior usando outros meios.

“A CNE sabia que não podia haver votação no exterior do país, mas há outras tentativas de fraude. Há militares congoleses e das FAA que estão a ser colocados em acampamentos no Maiombe, Buco- Zau e Belize para que façam o voto antecipado como membros das Forças armadas Angolanas”, denunciou.

Ainda ontem, segundo a Angop, a CNE apreciou o relatório da auditoria ao Ficheiro Informático Central do Registo Eleitoral (FICRE) e foram apresentadas algumas recomendações, por conter matérias com alguma pertinência.

XS
SM
MD
LG