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Angola: Front Line Defender pede revisão da extinção da Mpalabanda


Diễu hành quân sự chào mừng nhà lãnh đạo tối cao Iran Ayatollah Ali Khamenei đến thăm Trường đại học Quân sự Teheran.
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Organizações dos Direitos Humanos solidarizam-se com a associação cívica de Cabinda extinta pelas autoridades angolanas

Front Line Defender em defesa da Mpalabanda

Um grupo de organizações e activistas de direitos humanos encabeçado pela organização internacional de defesa dos direitos humanos Front Line Defender, instou às autoridades em Angola à procederem sem mais delongas a apreciação do recurso interposto pela associação cívica de Cabinda Mpalabanda extinta pelas autoridades angolanas em 2006.

Por esta razão aquela organização está a promover um abaixo assinado para interpelar ao supremo tribunal de justiça angolano a assegurar o respeito completo às garantias de um julgamento imparcial na apreciação do recurso judicial interposto por membros daquela organização para a revisão da sentença que ilegalizou aquela instituição da sociedade civil de defesa dos direitos humanos.

A Fronte Line Defender espera que as autoridades angolanas assegurem o respeito completo da liberdade de reunião pacífica na província de Cabinda e a tomar medidas necessárias para garantir o reconhecimento público e o pleno respeito do papel legítimo que os defensores dos direitos humanos desempenham na sociedade, incluindo examinar os registros do governo em direitos humanos .

A perseguição Aos activistas dos direitos humanos no enclave também suscitou criticas daquela organização que exorta as autoridades a garantir em todas as circunstâncias que todos os defensores dos direitos humanos em Cabinda sejam capazes de realizar suas atividades legítimas de defesa dos direitos humanos, sem medo de represálias e livres de qualquer restrição, incluindo o assédio judicial.

Em 20 de julho de 2006 Tribunal Provincial de Cabinda ilegalizou aquela associação cívica por atentar ao estado unitário, violação a lei, ao objecto pelo qual foi criada e incitação a violência impondo uma proibição à Mpalabanda de não realizar qualquer atividade e ao encerramento das suas instalações.

Seis anos depois da sua ilegalização o tribunal supremo continua a recusar a apreciação do recurso para a anulação da decisão do tribunal provincial de Cabinda não obstante a interpelação da sociedade civil.

A Mpalabanda era a única organização de direitos humanos ativa em Cabinda que era responsável pela documentação e denúncias de violações dos direitos humanos, cometidas tanto pelas forças militares do governo como pela Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC).

Em novembro do ano passado, refere a Front Line, membros da ex Mpalabanda com o apoio de defensores dos direitos humanos e representantes da sociedade civil angolana assinaram uma petição e a submeteram ao Tribunal Supremo para requerem o recurso interposto pela Mpalabanda em 2006.

As organizações nacionais e internacionais assim como membros da sociedade civil signatários do manifesto apoiam inteiramente a petição da sociedade civil angolana e instam o Supremo Tribunal de Angola à apreciar o recurso sem mais delongas.

Criticaram a excessiva morosidade processual na revisão da sentença e acusam o supremo tribunal de denegação a justiça.

As organizações e os signatários do manifesto a que a Voz de América teve acesso manifestam ainda sua preocupação em relação as restrições às liberdades de expressão, associação e reunião impostas aos cidadãos em Cabinda.

Em fevereiro, março e abril de 2011, refere o manifesto, uma série de protestos antigovernamentais foram proibidos e dispersos além para além dos participantes em alguns desses actos terem sido presos. Em julho do mesmo ano, nove ativistas que pretendiam apresentar uma carta à uma delegação de representantes da União Europeia foram presos pela polícia e julgados pelo tribunal provincial.

Em 2010, sob o pretexto de investigar o ataque contra a seleção togolesa de futebol, que deixou dois mortos e nove feridos, as autoridades angolanas lançaram uma ofensiva contra defensores dos direitos humanos e críticos do governo em Cabinda, tendo sido por esta ocasião, presos o antigo vigário geral da diocese de Cabinda Padre Raul Tati e o Advogado Francisco Luemba.

Os signatários lembram as autoridades angolanas sobre as suas obrigações relacionadas aos direitos humanos e seus compromissos para defender a liberdade de associação, expressão e reunião e respeitar o papel legítimo dos defensores dos direitos humanos e felicitam o governo angolano aceitar as recomendações recebidas durante o Revisão Periódica Universal (RPU) em 2010.

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