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Reduzir a fome nas crianças até 2015


O estado de nutrição das crianças é de primordial importância para o estado de saúde e o índice de mortalidade

O estado nutricional das crianças varia

Um novo estudo avalia que menos de metade dos países em desenvolvimento vão conseguir cumprir com os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio para reduzir a fome nas crianças.

Cerca de 110 milhões de crianças encontram-se moderada, ou fortemente subnutridas, enquanto quase 150 milhões de outras encontram-se moderadamente subnutridas.

O estudo baseia-se na análise de inquéritos nacionais e outras pesquisas feitas durante décadas.

O professor Majdi Ezzati do Colégio Imperial em Londres realizou o estudo.

“Estamos conscientes de que o estado de nutrição das crianças é de primordial importância para o estado de saúde e o índice de mortalidade. Queríamos saber o que se passou na totalidade dos países durante as ultimas décadas.”

O estudo inclui vários especialistas da Organização Mundial de Saúde e universidades norte americanas.

Ezzati sublinha que o estado nutricional das crianças varia com grande amplitude de região para região.

“Registaram-se especialmente, grandes melhorias na Ásia e na América Latina. E a maior parte da região sul da América Latina e a maior parte do Leste e do Sudeste Asiático conseguiram alcançar baixos níveis de subnutrição”.

Mas o mesmo não se passa com a África subsaariana, onde a situação piorou em muitos dos países, durante mais de uma década.

Assim a África subsaariana, e no que diz respeito à nutrição das crianças, encontra-se agora, como estava há duas décadas e meia atrás.

Sessenta e um dos 141 países em desenvolvimento têm uma percentagem superior a cinquenta por cento de alcançar em 2015 a redução da fome nas crianças.

Entre as nações que tiveram melhorias encontram-se o Chile e a China, e até mesmo na África subsaariana existem algumas excepções como o Ghana, Angola e o Botswana.

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